31 de janeiro de 2011

Um sentimento

Eu sumi pra ver não quem sente falta de mim. Sumi pra saber de que realmente eu preciso pra ser feliz. Pra descobrir isso abri mão de tudo. Quase tudo, melhor dizendo.
Recebi trinta mensagens de desconhecidos me perguntando por que deixei de escrever. As mensagens encheram minha bola e eu descobrir que eu não me importo se todo dia tem um texto novo de alguém. Eu não me importo se existe um site novo de textos diariamente. Ninguém nunca vai escrever como eu escrevo. O assunto pode ser o mesmo, mas ninguém vai usar as palavras do meu modo.
Durante esse tempo não liguei pra meus amigos que conto em uma mão só. Mas eles me ligaram, sentiram minha falta e eu descobrir que meu dedo podre pra amizade está curado. Eu respondo imediatamente quem são minhas amigas sem medo de esquecer alguém. Eu tenho amigas qualidade e não quantidade.
Não lembro a última festa que eu fui. Mas recordo a ultima gargalhada que eu dei. Eu fiz a festa em baixo do lençol (em duplo sentido) e eu fui feliz dormindo. Passei meus finais de semana dormindo e ninguém, absolutamente ninguém, me chamou pra sair. AI eu percebi que meus finais de semana podem ser cheios de vida eu apenas dormindo e sorrindo com minhas próprias perguntas absurdas. Eu fui feliz cozinhando no final de semana e recebendo elogios.
Controlei alguns desejos e quando os matei o gosto foi maravilhoso. Ai eu descobrir que quando muito se quer, mais gostoso fica.
E o melhor de tudo... Eu descobrir que a gente foge não pra ver quem corre atrás da gente, mas a gente foge pra correr atrás de alguém.
Eu voltei não por causa das mensagens e dos pedidos pra voltar. Eu voltei porque eu não consigo deixar de transformar meus sentimentos em palavras. E esse texto não é um texto, é apenas um sentimento.

(Aryelly Cabral)

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