17 de janeiro de 2011

Eu esperei por esse momento por alguns dias, ou até mesmo meses, não recordo. Então, naquela festa o tão esperado momento aconteceu. Você pegou minha mão. E que mão grande você tem, eu me sentir uma criança que sente-se segura só porque sua mão estava a me guiar. E então você me beijou, o beijo mais mágico que meus lábios já sentiu. Os carinhos mais gostosos que eu poderia imaginar. A noite mais fascinante e mais bonita que poderia acontecer. Então, a noite acabou e tudo voltou a ser como era antes.
Os dias se passaram e eu passei a tentar encontrar você em todos os lugares. Esperei todos os dias a ligação que você prometeu me dá, e nada. Engraçado, a gente se encontrou e pareceu que você nem lembrou de mim. Não lembrou da minha cara de prazer por está com você. Da minha felicidade de um dia ter te beijado. Do meu sorriso que mostrava todos os dentes, quando você arrumou meu cabelo e disse que eu era linda.
Onde estava o rapaz pelo qual eu me apaixonei? Eu já não o reconhecia mais, não era o mesmo. Então eu descubro que eu te imaginei assim. Eu criei você pra mim e agora eu sei que você não existe. Quer dizer, existe, diferente do que eu imaginei por alguns dias. E eu prometi que não iria mais pensar em você. Não ia andar como uma louca te procurando em todos os lugares. Eu prometi.
Droga, liguei pra você. Marcamos um encontro. Eu prometi que nunca mais ia me entregar a você, mas eu menti. Que mal tem? Eu nunca fui boa em cumprir promessas mesmo. (Aryelly Cabral)

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